Primeiro que tudo: Nervosismo - "(ner.vo.sis.mo); (nərvuˈziʒmu), expressão que caracteriza o sujeito, pelo seu excesso de inquietação, irritabilidade e tensão; perturbação do sistema nervoso;grande agitação; energia excessiva." (Adaptado de Infopédia.)
Segundo: todos temos um pouco deste "mal" que não tem de ser encarado como um bicho-de-sete-cabeças. Não! Deve ser interpretado como um sinal do corpo humano, uma resposta a algo (um "trigger", que desencadeia um tipo de resposta que tanto pode ser física como não-física), que nos acontece em determinado momento.
O nervosismo, no entanto, têm várias manifestações que podem ser entendidas como nefastas à nossa vida social. Essas manifestações podem ocorrer sob diversas formas, como roer as unhas, um exemplo bem conhecido. Mas, quantos de nós, já ficámos inquietos, tensos e até levemente irritados quando esperamos para entrar numa qualquer prova de avaliação?! Sim, é isso que estás a pensar. Ficaste inquieto, tenso e até levemente irritado. E sim, é absolutamente normal e até saudável, o que não o é, quando implica colocar em causa a realização dessa prova.
Num outro exemplo, quantos de nós já ficámos inquietos num encontro com alguém?! Sim, é verdade e não tem de cair o "carmo e a trindade". Novamente, é absolutamente normal.
O que quero dizer com tudo isto, e é até um simples texto ao contrário dos enormes, mas necessários manuais de Psicologia, é que o nervosismo faz parte do ser humano e deve ser encarado como uma característica intrínseca a este. Não deve ser sobrevalorizado nem tão pouco subvalorizado, deve ter a importância que lhe atribuímos, de acordo com a situação em que nos encontramos.
By Marco A. Maia - 23/11/2018
P.S.: O texto escrito não reflete nenhuma opinião médica, nem deve ser levado com esse contexto. É apenas um texto de opinião pessoal do autor
Estamos aos poucos a destruir o Mundo. Aos poucos, todos nós, damos mais um pequeno passo para a destruição do nosso pequeno mundo. Já nada é real, já nada é físico. Tudo é abstrato e cinzento.
As atitudes de uns para com outros, revelam que, estamos mesmo mal. Mal "formados", mal habituados... Pensava que estávamos muito mais evoluídos, afinal não. O virar do século foi ali ao lado... De um lado deixamos as guerras e um regime ditatorial, do outro constituímos um aparente futuro de liberdade.
O mundo é assim: um pequeno livro de grandes histórias manchado por aqueles que querem, sem dó nem piedade, espezinhar os outros. Tanto agora como antes. Progresso?! Inovação?! Nas pessoas não, pelo menos aquelas com que diariamente lidamos e que pensava serem livres e honestas, mas que paradoxalmente são um "atentado" à liberdade.
Há pessoas que, ainda que pretendam ocultá-lo, perseguem um fim distinto das outras. A sua atitude perante a vida denuncia-os.
O recente anunciado investimento da Google, com cerca de 500 postos de trabalho altamente qualificados, prova uma vez mais que estamos na moda, mas temos que saber aproveitar a "onda".
Desengane-se quem pensar que isto vai durar. Isto o quê? Não o estar na moda, isso veio para ficar, mas o pensar que nada de mal nos acontece.Todo o conjunto de indicadores positivos da economia estão aí para provar que estamos bem, estamos seguros.
Mas não podemos dar tudo isso como garantido, afinal a Europa continua a ser o destino de mais de 70 por cento das nossas vendas ao exterior, e isso não pode ser relativizado. É preciso a tal diversificação, sempre muito falada quando se coloca o assunto "exportações" à generalidade da opinião pública e a todos os ilustres conhecidos da área.
Além disso, o fantasma real da dívida pública continua na senda deste país. Uns dirão que já deveria ter sido feito algo para diminuir o peso deste monstro, outros dirão que não é bem assim e devemos amortizar a mesma através da troca por dívida mais barata, diga-se com peso em juros substancialmente menor.
São opiniões, o que interessa mesmo é que nada disso atrapalhe a vida das pessoas, e aí já entramos em outro campo, o endividamento privado que é na minha opinião um dos grandes males deste pequeno pais à beira mar plantado. Bem mais grave que a própria dívida pública, este tema da dívida dos privados (famílias e empresas) remete toda a culpa por se ter chegado a esta situação aos bancos e instiuições financeiras, que aproveitando o desconhecimento de muitos e a arrogância de outros correram a emprestar dinheiro "fácil". Mas não se engane, não tiro o ónus de parte da culpa a todos aqueles que correm a esses créditos de natureza especulativa com taxas e comissões pornográficas. Sim, porque a decisão de querer parte de nós e só de nós próprios.
Em jeito de conclusão, e se este problema não estiver encaminhado pelo regulador bancário, na próxima crise falaremos. Dessa vez, e se tudo continuar a correr de feição na coisa pública, o problema já será outro.
Tive hoje, a oportunidade de estar com um refugiado, com uma integração sem dúvida fascinante, e inserida no nobre trabalho que a Cruz Vermelha Portuguesa pela sua Delegação Abrantes/ Tomar, realiza.
A sua integração na nossa sociedade deu-se há 8 meses, e hoje já estabelece contacto na nossa língua. Claro que não é perfeito mas é o bastante para uma conversa simples.
Contou-me várias coisas, por exemplo que é do FC Porto e não gosta do Benfica, apesar de reconhecer que tem o Estádio maior do país. :)
Quer trabalhar, quer construir o seu futuro em Portugal, e nós não o devemos negar!
O reconhecimento de todos nós, é necessário nestas questões.
E se é bom ajudar em recolhas de alimentos periódicas, é verdadeiramente recompensador ver a felicidade dele em estar num país que lhe garante segurança.
Há, sem dúvida, algo a fazer! Será que o dispositivo de proteção civil é suficiente? Será que as Câmaras estão a fazer o seu trabalho? Será que a população devia fazer mais na defesa dos seus bens e da sua própria vida?
Tantos “ses” para um flagelo nacional, muito importante para ser esquecido quando chega o fim do Verão.
Ano após ano, há um ciclo de repetição sem fim. Chega o fim do Verão e a preocupação é o regresso às aulas, depois é o São Martinho, logo depois seguido pela época de falsas esperanças (sim, o Natal, onde há cada vez mais pessoas que tem tão pouco), depois temos o ano novo e as suas respetivas ignóbeis resoluções, depois temos o frio e chuva que tarda em passar, depois o Carnaval, depois a Páscoa, depois os primeiros raios de sol e as idas à praia. Sim, e no fim, os incêndios! Sim, passa-se um ano quase inteiro a pensar em tudo menos na prevenção dos incêndios, nas necessidades dos bombeiros (que são mais que muitas). Sim, os bombeiros. Aqueles homens de vermelho, que fazem o que podem, na nossa defesa e segurança. Sim, a segurança que pomos em risco quando de forma negligente não limpamos as faixas de combustível fino à volta das nossas casas.
Apontamos os dedos, aos bombeiros, à proteção civil, quanto à inexistência do apoio de meios aéreos. Para quê? Temos conhecimento técnico suficiente, para que de forma totalmente irresponsável dizer, que faltam meios aéreos no combate às chamas, quando são os próprios pilotos que afirmam que em certos momentos é totalmente impraticável o combate direto por parte de helicópteros ou aviões devido a tetos de fumo e outras condicionantes.
Depois temos na classe jornalística portuguesa, exemplos do deplorável show-off televisivo, que, numa estratégia de pânico generalizado, partem para acusações, notícias falaciosas, peças jornalísticas que envergonham qualquer um de nós. Já era tempo de rever essas linhas editoriais. Não vale tudo!
Fala-se, por estes dias da Força Áerea, que devia combater, com os meios que não tem (sim, os C-130, não estão capazes para responder a esse desafio), os incêndios florestais. Mas isso resolve o problema que temos, que é a nossa desorganizada floresta?
Sim, a nossa gestão florestal deixa algo a desejar! Nas estradas não temos faixas de segurança e temos arvores à beira da estrada, não temos aceiros suficientes (aqueles caminhos por dentro da floresta), não temos vigilância estruturada e capaz em todo o território nacional, já não temos guardas florestais,… Não temos nada e no entanto continuamos a apontar o dedo! Somos ótimos a fazer isso!
Nem mesmo o mais capaz dispositivo, leia-se milhares de bombeiros voluntários pagos a menos de 2€ à hora, é capaz de reagir a mais de 150 ocorrências em todo o país. É humanamente impossível!
Pede-se a demissão, a cabeça, deste e daquele responsável, só porque temos que encontrar a quem apontar o dedo, quando na verdade, os culpados disto somos todos nós, sem exceção.
Há tanto mais a dizer! Para o ano, novamente: O MESMO DE SEMPRE!
O recente ataque informático com incidência global, demonstra a fragilidade inerente a qualquer sistema informático. Nada por mais seguro que seja, está protegido contra “tudo”. Pode não ser do conhecimento geral mas diariamente existem milhares, e até milhões, arrisco a afirmar, de ataques informáticos.
O que assistimos a partir da tarde da sexta-feira, dia 12 de Maio, foi algo que transcendeu a ""normalidade", pois apesar que ser um tipo de ataque recorrente com a finalidade de extorsão, dirigido particularmente para as estações de trabalho de colaboradores nas empresas, os procedimentos internos de segurança destas, ditaram, em alguns casos, a interrupção de sistemas com inevitável indisponibilidade de serviços.
quem conhece a área ou com efeito trabalha nela sabe que actualizar um parque informático com milhares de terminais, sem acautelar o funcionamento das aplicações Core da empresa com a recente actualização, vai acabar mal.
A questão aqui, não passa por acusar directamente as empresas de falta de actualizações nos computadores de uso para os colaboradores, pois quem conhece a área ou com efeito trabalha nela sabe que actualizar um parque informático com milhares de terminais, sem acautelar o funcionamento das aplicações Core da empresa com a recente actualização, vai acabar mal. A mesma situação vai ocorrer se não se actualizar os sistemas, pois dará oportunidade ao malware para “tomar” o computador, seja directamente ou via técnicas de “engenharia social”.
A solução passa, inicialmente, por sensibilização dos próprios colaboradores dos riscos implícitos à utilização da internet como ferramenta de trabalho. Da mesma forma , não se pode deixar de responsabilizar a direcção de empresas e/ou organizações por inércia nestas questões que são de prioridade máxima quando se trata de dados confidenciais da própria ou de clientes.
A vitória de Emmanuel Macron, novo presidente francês, não representa de longe a derrota dos discursos da extrema-direita encabeçada por Le Pen. Representa, isso sim, um enorme passo face a resultados anteriores e abre caminho a um novo paradigma no sistema político francês.
O voto em Macron, foi como que o último recurso, ou seja, a derradeira oportunidade para o sistema político tradicionalista se encontrar (deixar-se de desvios e casos melindrosos) e levar a que seja cumprido um único objetivo e aquele que verdadeiramente interessa: A Defesa dos Interesses do Povo.
Caso Macron seja bem-sucedido na implementação do seu programa, e esse programa responda de forma clara às necessidades do povo francês, mais especificamente nas zonas rurais (onde Le Pen teve alguns bons resultados), e onde coincidem focos de desemprego, pobreza e um baixo nível de educação, e são uns dos motivos para as baixas expectativas face ao futuro, então Macron e o natural establishment enraizado na Europa terão razões para sorrir.
Se Macron não corresponder às exigências do povo francês, aí teremos de novo o fantasma da extrema-direita, mas dessa vez mais vivo e presente, e disposto a vencer e a governar o país.