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Pois, lá terá que ser. Um post sobre o COVID-19.
Fonte: https://www.who.int/csr/sars/coronavirus/en/
Já muitos pensadores o afirmaram e confirmaram: estamos perante um dos maiores desafios que a sociedade, de um modelo de globalização intenso e ramificado, jamais viveu. A partir daqui, a diferença de uns, face a outros é de quem saberá antecipar a mudança, a adversidade, o problema, sabendo de antemão que temos o inverno a aproximar-se e, até ao momento, nada nos foi dito sobre esse momento decisor, para as pessoas, para os empregos, para a economia, para o país.
Por Marco Maia // 12 de agosto de 2020
Passa pouco tempo da irritação de Donald Trump, irritação que precede as eleições neste final de ano. O detentor do selo presidencial americano acha correto expor no seu perfil pessoal, ideias completamente defasadas da realidade, e usar os demais da Casa Branca para perpetuar disparates atrás de disparates, até mesmo ameaçar, veja-se, uma rede social devido ao controlo apertado que essa mesma rede, agora faz, contra as fake news, muitas vezes vazadas pelo ocupante do edifício situado no 1600 Pennsylvania Avenue NW. Mas, antes fosse uma pessoa disparatada, desajeitada até, mas não é, porque acha perfeitamente normal que as manifestações de condenação pelo assassinato de George Floyd devem ser reprimidas, e ser for preciso, o uso de armamento letal é considerado totalmente proporcional.
Da mesma forma que os confrontos, durante um largo período de tempo, se sucederam em Hong Kong devido às políticas de incrementação da influência de Beijing na autonomia da região, nos Estados Unidos, sucede precisamente o contrário, com controlo 0 do armamento, da política um homem - uma arma, e do racismo bem enraizado na sociedade, e neste caso em muitas polícias do país.
Não vamos generalizar, porque não é o caminho para perceber o que se passa, o que passou e o que irá passar no que ao racismo e à intolerância diz respeito, porque é um tema demasiado abrangente para ser confundido com polícias, os seus deveres e os seus direitos.
Mas, não podemos deixar passar que foi morto um cidadão de plenos direitos e deveres, com uso desproporcional da força que é legalmente usada pelas polícias. Um uso de força que não foi medido, que apenas quis humilhar um homem, algemado, completamente controlado, e pronto para ser conduzido ao Departamento de Polícia e posteriormente a Tribunal, onde poderia, tendo o direito e dever a isso, de defender-se, ainda torna mais inacreditável o que vimos, todos, pelas redes sociais.
Aqui, juntando aquilo que o presidente americano escreveu, ainda torna mais inacreditável e absurdo tudo isto. Como é possível que após a morte de um cidadão americano, de plenos direitos e deveres, reconhecidos pela Constituição Americana, a mesma que Trump jurou cumprir e defender, tenha a sua memória, o seu nome, a sua história de vida conspurcada por ideias de chacina, a todosos que se manifestam contra a inação de uma sociedade, de uma democracia, de um presidente.
Será uma democracia? Veremos. A verdade é que morreu um homem que naquele momento estava a lutar para viver.
Voltei! : )
Ontem, terminou a minha participação no Estudo Nacional do Gás Radão, realizado pelo Laboratório de Radioatividade Natural (LRN) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Um estudo aparentemente normal, mas que pode trazer novos dados sobre a concentração do gás radão, em território nacional.
Mas... O que é o Gás Radão?
Este tipo de gás - inerte, incolor e inodoro - é radioativo, encontra-se na natureza, nomeadamente no ar que respiramos, tendo origem no urânio presente nos solos e rochas (através de decaimento do urânio presente nas rochas e solos de onde é libertado e ascende à superfície).
O que acontece?
O gás radão entra nos edifícios, vindo do solo, através de fissuras e rachas, como podes ver nesta figura da APA.
No exterior, afirma a APA, as concentrações de radão são baixas devido à diluição e dispersão mas no interior de edifícios o radão pode acumular-se e as concentrações serem elevadas. As concentrações têm variações diurnas, sazonais e também anuais.
Porque é importante o estudo realizado pela equipa de investigadores do Laboratório de Radioatividade Natural (LRN) da FCTUC ?
Para conhecer de perto a realidade e afinar estratégias de mitigação, tendo em vista a elaboração de um mapa nacional de risco que permita estabelecer um plano de medidas de proteção da saúde das populações. Porquê? "O radão é a maior fonte natural de exposição das populações à radiação ionizante e contribui com mais de 40%. O radão produz partículas radioativas no ar que respiramos. Essas partículas ficam retidas nas nossas vias respiratórias e aí emitem radiação que provoca danos nos pulmões. Este dano aumenta o risco de cancro do pulmão para exposições prolongadas no tempo."
Como participei no Estudo?
Através de um pequeno invólucro circular que permanceu imóvel, no mesmo sítio, durante três meses. Não houve esforço físico significativo, associado a esta missão, que considero de todos, porque todos temos esse dever e direito de participar em algo que tirará conclusões muito enriquecedoras, sobre este assunto.
Agora esperaremos pelos resultados deste Estudo.
Venham mais! Não custa nada!
Estamos aos poucos a destruir o Mundo. Aos poucos, todos nós, damos mais um pequeno passo para a destruição do nosso pequeno mundo. Já nada é real, já nada é físico. Tudo é abstrato e cinzento.
As atitudes de uns para com outros, revelam que, estamos mesmo mal. Mal "formados", mal habituados... Pensava que estávamos muito mais evoluídos, afinal não. O virar do século foi ali ao lado... De um lado deixamos as guerras e um regime ditatorial, do outro constituímos um aparente futuro de liberdade.
O mundo é assim: um pequeno livro de grandes histórias manchado por aqueles que querem, sem dó nem piedade, espezinhar os outros. Tanto agora como antes. Progresso?! Inovação?! Nas pessoas não, pelo menos aquelas com que diariamente lidamos e que pensava serem livres e honestas, mas que paradoxalmente são um "atentado" à liberdade.
Há pessoas que, ainda que pretendam ocultá-lo, perseguem um fim distinto das outras. A sua atitude perante a vida denuncia-os.
Tolstoi , Lev - in Citador.pt
Por Marco Maia, 05/06/2018