Vivemos num tempo de intrigas, paixões políticas ardentes, democracias frágeis por dentro, opacas e, ao mesmo tempo, sem barreiras ideológicas. Junte-se a isto, as pessoas e os seus problemas, e temos a receita vencedora para tratados de extrema-direita que podem ser configurados, ou não, em partidos políticos (já agora, a extrema-esquerda também ;) ).
Porque de democratas temos todos um pouco, para as grandes Festas, para os grandes Teatros, para as grandes Jantaradas, mas de social-democracia, de estar e sentir, de ficar calado e perceber aqueles que são os maiores medos de um povo triste, sem dinheiro, endividado, sem bases, sem futuro, ninguém o faz ou quase ninguém se permite a fazê-lo, porque manifestamente, não interessa, é opaco, para a realização pessoal de cada um de nós, e quando não o é, é apenas por escassos minutos/horas ou dias, como acontece na bolha (Twitter), daí o desalento de alguns, novos, partidos políticos.
E é o que acontece, ipsis verbis, com a situação do 25 de abril, (e não me venham com cenas tristes de que rebeubeu, pardais ao ninho, tu és isto e aquilo, não funciona comigo, então, podem dar meia volta), com uma cerimónia de relevo, de grande importância, que, desde logo, deveria ter em destaque, a participação ativa das Forças Armadas Portuguesas, porque foram estas e mais ninguém que colocaram um ponto final ao Estado a que as coisas chegaram, dando um sinal de confiança a tal instrumento (que o é) de uma Democracia madura e respeitada, e não andarmos aqui em gabinetes sombra, a fazer lembrar os nossos “muito amigos” ingleses, equiparados a Ministérios ou Secretarias de Estado, sem que se perceba muito bem, o porquê de: tanta gente (quando existe pessoal da função pública, a começar nos militares e terminar nos elementos de Protocolo de Estado), tanto tempo, tanta Comissão/Gabinete, tanta equipa de apoio, tantos custos. Quando temos tanto por fazer, tanto por concretizar, continuamos, à boa maneira Portuguesa, a criar estruturas de missão, disto e daquilo.
Eu, jovem que sou, não percebo isto, mas percebo o porquê de jovens como eu, não poderem ter futuro neste País, porque o País está preocupado com o campeonato da secretaria, dos institutos médios e superiores, ligeiros e amadores, gabinetes e estruturas, unidades de missão et al.
Sobre os acontecimentos recentes nos Estados Unidos, numa total redoma de irresponsabilidade, de inação, de incentivar ódios e intolerância, e de crime como se viu no Capitólio, mas também em Portugal, na campanha para as Presidenciais, onde o mesmo ódio, a mesma oportunidade, se assombra debate sobre debate.
Mesmo não estando presente o vulgar candidato-cidadão que de tudo se queixa mas nada percebe, de que tudo está mal, mas faz igual ou pior, do ódio que têm às minorias étnicas e não étnicas, do rancor que têm aos cidadãos, ao Povo Português, sim, porque não representa o Povo Português, representa uma personagem que faz parte dos piores políticos que alguma vez tivemos, que representa cheiro a ranço dos tempos da outra senhora, que representa isso sim, a dificuldade que esta sociedade, a nossa sociedade, tem em aceitar o próximo, as suas diferenças, as suas particularidades, a sua cultura, em aceitar que fazem parte da nossa sociedade, que continuarão a fazer parte da mesma, independentemente de um vulgar candidato-cidadão com mentiras, meias verdades e café em meia de velho do restelo possa dizer, numa ensaiada e cansada narrativa que só alimenta aqueles que querem efectivamente ser alimentados.
A democracia é feita de pessoas para pessoas, não é feita para uns e para outros fica suspensa de direitos e deveres, como óbvio de realçar, mas para todos, mas sem discriminação, sem levantar falsas questões, sem margem para que ninguém fique excluído de pertencer à mesma, de participar, de partilhar uma sociedade, com todas as suas virtudes e defeitos.
Se é perfeita? Não! Nunca o vai ser.
Se serve aquilo que todos queremos? Serve. O que não serve é uma futura lunática república (mascarada) concebida por um vulgar candidato-cidadão que no antro da sua inteligência, é só mais um vulgar.
Passam-se alguns meses desde o ponto de entrada em pandemia, do mundo, todo, com casos confirmados, alguns críticos e sistemas de saúde, em alguns casos, totalmente fracassados, resultado de maus líderes.
Em Portugal, assistiu-se a um confinamento, quarentena auto imposta de alguns e imposta para outros. No princípio, estivemos bem, cumprimos aquele que era o nosso dever e também direito, enquanto cidadãos.
Fragilidades económicas, necessidade de deslocamento, assintomáticos, explicam bem esse panorama na saúde pública de Lisboa e Vale do Tejo.
A pandemia não é uma brincadeira, não existe para deixar marca nos livros de História. Está aí, é para ser respeitada porque ela pouco quer saber se infeta A, B ou C, porque infeta e afeta todos, sem exceção.
Já muitos pensadores o afirmaram e confirmaram: estamos perante um dos maiores desafios que a sociedade, de um modelo de globalização intenso e ramificado, jamais viveu. A partir daqui, a diferença de uns, face a outros é de quem saberá antecipar a mudança, a adversidade, o problema, sabendo de antemão que temos o inverno a aproximar-se e, até ao momento, nada nos foi dito sobre esse momento decisor, para as pessoas, para os empregos, para a economia, para o país.
Ontem, terminou a minha participação no Estudo Nacional do Gás Radão, realizado pelo Laboratório de Radioatividade Natural (LRN) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Um estudo aparentemente normal, mas que pode trazer novos dados sobre a concentração do gás radão, em território nacional.
O gás radão entra nos edifícios, vindo do solo, através de fissuras e rachas, como podes ver nesta figura da APA.
No exterior, afirma a APA, as concentrações de radão são baixas devido à diluição e dispersão mas no interior de edifícios o radão pode acumular-se e as concentrações serem elevadas. As concentrações têm variações diurnas, sazonais e também anuais.
Através de um pequeno invólucro circular que permanceu imóvel, no mesmo sítio, durante três meses. Não houve esforço físico significativo, associado a esta missão, que considero de todos, porque todos temos esse dever e direito de participar em algo que tirará conclusões muito enriquecedoras, sobre este assunto.
Bem, nem sei bem por onde começar, já que existe tanto para dizer e não queria ocupar o teu tempo com futilidades. Não, mas não são futilidades, mas sim violência, e mortes, passadas, em loop, um sem número de vezes, de forma ininterrupta, como de um filme de Hollywood se tratasse. Sim, sim, estou a falar da televisão que tão bem conheces, e a qual já teve tantas horas, por certo, sintonizada na tua casa. Essa mesma.
Passou, quase uma semana, desde mais um ataque bárbaro contra a liberdade de um povo, e repare-se já não existe “Je suis Charlie”. Porque será? Ficará para outro dia. Um ataque que podia ser em qualquer parte do mundo, porque, hoje já nada é seguro. Foi na Nova Zelândia, um país amigo, um país que não tem medo de dizer: eu aceito as diferenças e as virtudes das várias culturas que compõem o mesmo. Um país, multicultural que recebe todos de igual para igual.
Voltando ao tema: Podemos nós, enquanto cidadãos, rejeitar liminarmente as linhas de orientação de um órgão de comunicação social? Podemos e devemos fazê-lo! Não é possível, compactuar, com linhas editoriais sanguinárias que norteiam alguns OCS. Não podemos dar cobertura a tais atos, e dar cobertura é fazer exatamente aquilo que alguns fizeram no passado dia 15 de março, com o “terror em direto”.
Vamos fazer melhor que estes supostos órgãos de comunicação social? Estou a contar contigo!
O que fazer a uma situação que, Continente para Continente, Região para Região, continua a matar à fome dezenas, centenas, milhares, milhões de pessoas?!
O que fazer a uma questão à qual os extremos mais hediondos da sociedade se agarram como carraças, e juram a pés juntos que os migrantes, esses, são o principal problema do primeiro mundo?!
O que fazer aos países destas mesmas gentes, sim esses, que completamente destruídos estão, desprovidos de tudo o que hoje é, o mais essencial numa sociedade, como água ou eletricidade, e até mesmo a Internet. Locais onde não existem escolas, um instrumento sine qua non para a democracia, e liberdade de expressão dos povos ?!
O que fazer a regimes totalitários, de onde vêm a esmagadora maioria dos migrantes, e que completamente desfasados estão, do avanço mundial em novas oportunidades da elevação do ser humano enquanto sujeito contribuidor para esta aldeia global, e onde nesse mundo novo, existe a tão aguardada liberdade. Liberdade de, como eu o estou a fazer aqui agora, de dizer o que penso sobre qualquer e determinado assunto, sem medo, sem receio de que esta minha ação coloque em causa a minha segurança ou a daqueles que me são próximos?!
É este o panorama do mundo! Julgava que após 2 Guerras Mundial, e outras tantas regionais, bem como a Guerra Fria, tivéssemos bem patente que existem loucos à procura de fazer o mundo arder, simplesmente pelo prazer de o fazer. Assim, continuaremos a ter, infelizmente refugiados, os quais devemos proteger, ajudar, orientar. No fim de contas somos subscritores da Carta Universal dos Direitos Humanos, e se isso não vale de alguma forma, o que valerá? É nosso dever ajudar, mesmo que a situação de Portugal, não seja a melhor, para muitos, mesmo muitos cidadãos nacionais. Temos o direito e o dever de ajudar, quem nos procura e quem não nos procura! Isso é ser Português!
Porque continuamos a ter Bolsonaros, Trumps, Salvinis , Dutertes. Se não estivermos atentos, teremos qualquer dia, uma coisa equiparada neste pequeno país, mas grande em história e em saber fazer. Portanto, agarrem-se à história e ao prestígio deste grande país, que outrora já foi de facto dono e senhor dos mares deste mundo, e não deixem que isso aconteça! Porque todos somos poucos, para o enorme desafio que a sociedade mundial tem pela frente! Mas juntos somos mais fortes!
Confesso que este é, sem dúvida, o artigo que mais nojo me dá, escrever enquanto blogger e cidadão. Não posso, nem nunca compactuarei com visões como aquela escrita num acórdão judicial de um Tribunal Superior, onde de uma forma leviana se levantam questões completamente desajustadas face à violência de atos cometidos contra a vítima, mulher. Questões que foram enquadradas com referências à bíblia e ao antigo código Penal. Questões que por serem demasiado anormais face à sociedade que temos aos dias de hoje, não servem para publicação neste artigo.
Se já aqui, parece estranho o facto de um órgão de soberania, diminuir o relevante papel da mulher na sociedade, tentando colocar a mesma perante uma figura que se pressupõe ser a autoridade suprema, não mais estranho é, continuarem a ser colocados em liberdade (ou como quiserem, em Termo de Identidade e Residência), suspeitos da prática de crimes de violência doméstica e outros similares no contexto da agressão pura e gratuita.
5 de janeiro — Lúcia Rodrigues, de 48 anos, é morta a tiro pelo marido, na sua casa, em Lagoa, no Algarve. O homicida suicidou-se.
7 de janeiro — Uma mulher de 46 anos foi espancada até à morte pelo cunhado, na ilha Terceira, Açores. Em causa uma disputa sobre uma casa que pertencia à mãe do homicida.
11 de janeiro — Duas irmãs, de 80 e 83 anos, foram mortas a tiro, em Alandroal (Évora). Foram assassinadas na sua própria casa. O autor dos crimes — o marido de uma das mulheres, tentou suicidar-se. Encontrado com vida, acabou por morrer no hospital.
11 de janeiro — Vera Silva foi morta em casa, em Almada. Foi espancada pelo ex-companheiro e o seu corpo ficou quase irreconhecível,
17 de janeiro — Fernanda, de 71 anos, foi morta a tiro de caçadeira pelo marido. O homicídio aconteceu na casa do casal, onde viviam há 40 anos.
27 de janeiro — Uma mulher de 48 anos foi espancada e degolada e depois abandonada na sua habitação. O crime aconteceu em Santarém.
31 de janeiro — Uma mulher de 25 anos foi morta à facada pelo namorado, bombeiro de profissão. Foi em Moimenta da Beira. Quem encontrou o corpo foi o filho da vítima, uma criança de apenas cinco anos.
4 de fevereiro — Helena Cabrita, de 60 anos, foi morta pelo ex-genro, Pedro Henriques, na sua casa. Foi esfaqueada. No mesmo dia, o homicida matou a filha, de dois anos, por asfixia, na via pública. O assassino cometeu suicídio.
17 de fevereiro — Uma mulher de 53 anos, da Chamusca (Santarém) foi morta com dois tiros de caçadeira pelo ex-companheiro, de 62 anos. O crime aconteceu na Golegã. O suspeito disparou ainda sobre um homem que acompanhava a mulher naquele momento.
Urge fazer algo! E não vamos lá com meias-palavras, como de resto, todos fazem. Costuma-se dizer que Portugal tem leis para tudo, no entanto, continuamos impávidos e serenos com crueldades como esta de hoje, como as de "ontem", como aquelas que amanhã serão realidade.
Hoje, iremos dormir na nossa cama, algo que a Ana, a Helena, a Vera, a Lúcia, e tantas mais já não o vão fazer.
O recente ataque informático com incidência global, demonstra a fragilidade inerente a qualquer sistema informático. Nada por mais seguro que seja, está protegido contra “tudo”. Pode não ser do conhecimento geral mas diariamente existem milhares, e até milhões, arrisco a afirmar, de ataques informáticos.
O que assistimos a partir da tarde da sexta-feira, dia 12 de Maio, foi algo que transcendeu a ""normalidade", pois apesar que ser um tipo de ataque recorrente com a finalidade de extorsão, dirigido particularmente para as estações de trabalho de colaboradores nas empresas, os procedimentos internos de segurança destas, ditaram, em alguns casos, a interrupção de sistemas com inevitável indisponibilidade de serviços.
quem conhece a área ou com efeito trabalha nela sabe que actualizar um parque informático com milhares de terminais, sem acautelar o funcionamento das aplicações Core da empresa com a recente actualização, vai acabar mal.
A questão aqui, não passa por acusar directamente as empresas de falta de actualizações nos computadores de uso para os colaboradores, pois quem conhece a área ou com efeito trabalha nela sabe que actualizar um parque informático com milhares de terminais, sem acautelar o funcionamento das aplicações Core da empresa com a recente actualização, vai acabar mal. A mesma situação vai ocorrer se não se actualizar os sistemas, pois dará oportunidade ao malware para “tomar” o computador, seja directamente ou via técnicas de “engenharia social”.
A solução passa, inicialmente, por sensibilização dos próprios colaboradores dos riscos implícitos à utilização da internet como ferramenta de trabalho. Da mesma forma , não se pode deixar de responsabilizar a direcção de empresas e/ou organizações por inércia nestas questões que são de prioridade máxima quando se trata de dados confidenciais da própria ou de clientes.