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MMnotes

Uns escritos

Violência gratuita nas TVs

por Marco, em 21.03.19

Bem, nem sei bem por onde começar, já que existe tanto para dizer e não queria ocupar o teu tempo com futilidades. Não, mas não são futilidades, mas sim violência, e mortes, passadas, em loop, um sem número de vezes, de forma ininterrupta, como de um filme de Hollywood se tratasse. Sim, sim, estou a falar da televisão que tão bem conheces, e a qual já teve tantas horas, por certo, sintonizada na tua casa. Essa mesma.

 

Passou, quase uma semana, desde mais um ataque bárbaro contra a liberdade de um povo, e repare-se já não existe “Je suis Charlie”. Porque será? Ficará para outro dia. Um ataque que podia ser em qualquer parte do mundo, porque, hoje já nada é seguro. Foi na Nova Zelândia, um país amigo, um país que não tem medo de dizer: eu aceito as diferenças e as virtudes das várias culturas que compõem o mesmo. Um país, multicultural que recebe todos de igual para igual.

 

Voltando ao tema: Podemos nós, enquanto cidadãos, rejeitar liminarmente as linhas de orientação de um órgão de comunicação social? Podemos e devemos fazê-lo! Não é possível, compactuar, com linhas editoriais sanguinárias que norteiam alguns OCS. Não podemos dar cobertura a tais atos, e dar cobertura é fazer exatamente aquilo que alguns fizeram no passado dia 15 de março, com o “terror em direto”.

 

Vamos fazer melhor que estes supostos órgãos de comunicação social? Estou a contar contigo!

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Por Marco Maia, 21/03/2019